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sábado, 28 de janeiro de 2012

Lei da Palmada


                                                                         Fonte da imagem: http://misslittlecherry.wordpress.com/2010/01/01/



A lei da palmada no Brasil está dando o que falar e como diz o velho ditado: ainda vai render muito pano pra manga.
A maioria dos pais é contra a lei da palmada, eles não admitem que nenhum tipo de lei interfira na maneira deles educar seus filhos.

Por exemplo, meu filho, é um que não gosta nem de ouvir falar naquele programa do SBT com a Supernanny, ele sempre diz “dos meus filhos cuido eu”.  Eu acredito no castigo brando, isso após tentar de tudo e mais um pouco, mas um castigo de tempo mínimo possível, nada de deixar a criança horas e horas. E nada de ameaças ou torturas psicológicas, isto sim é pior do que palmadas. Quando criança eu preferia levar uma surra, á ficar sendo lembranda de que mais tarde teria uma surra reservada para mim com hora marcada, e sem mudanças de planos.

Sei que é muito difícil conseguir  com que a criança fique no castigo sem pulso firme, tenho em casa um danadinho de três anos que nos dá muita canseira, e depois de aprontar sempre pede desculpas e dizendo que vai cooperar. Na creche-escola, é apontado como o mais levado de toda a turminha, ele é inteligente e muito vaidoso. Vejo que hoje em dia a maioria das crianças é que escolhem nos guarda roupas, as roupas e os calçados, após o banho ou quando vai sair, e ai de quem intervir.

E agora com a lei da palmada, e as informações instantâneas, já ouvi uma criança pequena ameaçar a mãe, que iria denunciá-la ao conselho tutelar.  Um absurdo, e com a lei da palmada então? vai ser um Deus nos acuda.


                                            Fonte da imagem:  http://orientapais.blogspot.com/


Pensando bem cada criança é única, e como não amar uma criança cheia de graça, fofinha com aquele cheirinho único, delicada engraçada inteligente e cheia de ternura, e que faz ou diz coisas de derreter o coração. E quando esta dorme então, mais parece um anjinho.



Por outro lado como não por as crianças de vez em quando no castigo, elas provocam, faz birras, faz pirraça, faz má criação, fala palavrão, mesmo que ninguém em sua casa fale palavrão, mas se elas ouvirem mesmo que por uma só vez falar, elas têm uma grande capacidade de gravar palavras proibidas ou imitar gestos, e na maioria das vezes elas fingem não estar escutando, no momento que o corrige. Ela Chuta os animais domésticos, morde os priminhos e os coleguinhas. Cospem, gritam, choram sem motivo aparente.

Uns jogam pedra na vidraça dos vizinhos, temos que estarmos atentos porque senão, elas destroem tudo dentro de uma casa. E até podem provocar um grande acidente, e nele ser vitimada. Enfim elas nós testam, e faz de tudo para chamar atenção. Mas nem por isso devemos perder a cabeça e vitimá-las.

Se formos responsáveis por uma criança teremos que seguir seus passos, até eles conseguirem tomar suas próprias decisões. É difícil, mas é tão gratificante olhar para trás e ver o resultado. Imaginam os pais ou responsáveis que perderão a cabeça, como eles estão se sentindo.




A lei da palmada no Brasil foi criada para reforçar o controle da justiça sobre os casos de violências contra as crianças e adolescentes. Porque o Eca (Estatuto da Criança e do Adolescente) ele menciona “maus-tratos”, mas não especifica quais os castigos não podem ser aplicados pelos pais ou responsáveis. Agora os pais denunciados poderão ser levados para um programa de orientação psicológica e ganhar advertências e até mesmo perder a guarda de seus filhos. Pois a violência dentro de casa pode mudar para sempre o comportamento e a personalidade de uma pessoa. E a criança pode se tornar mais agressiva. Isso no ponto de vista de psicólogos.




                                                                                    
    

  

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Tupã e Eu

 Fonte da Imagem: http://www.imagenscolorir.com/



Tupã era um belo cachorro grande e valente, meu melhor amigo e companheiro na minha infância. Numa época em que eu vendia leite de porta em porta, ele me acompanhava e até me fazia esquecer a vergonha que eu tinha das pessoas; a minha timidez era grande, me fazia até agüentar o cansaço pelo peso que do galão eu carregava. Mais tarde quando aprendi apartar o gado, ele também ia junto me distraindo, assim eu sentia menos medo.

    Certo dia eu estava indo buscar o gado, eu sempre ia á pé com ele do meu lado; como sempre. Passamos por um trieiro rotineiro, que á certa altura tinha um toco velho onde tinha fincado nele uma foice antiga enferrujada. Saímos fora desse caminho para ir á procura de umas vacas desgarradas, e voltamos para estrada de origem. Quando passamos de volta próximo ao toco com a foice, nos deparamos com o toco sem a foice, tal qual foi o meu susto, até parecia que o Tupã também sentiu o mesmo que eu. Parei, Tupã parou também, parecia que eu e ele nem respirávamos, senti  que á qualquer momento alguém iria nos abordar. Senti pontadas em todo corpo parecia que eu estava ligada na tomada elétrica. Quanto ás minhas costas parecia que eu quase sentia a mão espalmada tocando o meu ombro e lele com aquela foice no meu pescoço. Não ouvi nenhum barulho e nem notei galhos quebrados. Saí devagarzinho, o Tupã demorou um pouco para me acompanhar, ele estava muito cismado, dava para perceber que se tratava de um desconhecido. Com certeza Deus e o meu anjo da guarda me protegeu.

  Tupã viveu só mais uns anos. Só não viveu mais porque ele foi envenenado por um vizinho. Ele começou com uma mania de correr atrás de uns porcos que começaram a perturbar em nossa casa. Eles corriam para os seus donos, e o Tupã voltava.

Mas com o tempo ele começou á morder os porcos, ai ele tomou gosto e passou á matar um e comer uma boa parte do porco. Meu querido amigo se foi e me deixou triste por muito tempo. 

Trauma de Cobra


                           Fonte da Imagem: http://www.panoramio.com/photo/1336534?comment_page=2

Quando criança eu gostava de observar os movimentos das aranhas que pegavam qualquer inseto que passasse perto das teias delas. Quando eu conseguia salvá-las me sentia tão bem! E vez ou outra eu achava filhotinhos de ratos, eram tão fofinhos! Quando eu era descoberta com eles na palma de minha mão, era um Deus nos acuda. Eu era obrigada a sair correndo prometendo matar e jogá-los no mato. Mas não era o que eu fazia. Já distante eu os ajeitava no melhor lugar que conseguia encontrar, voltava correndo mentindo que tinha feito o que foi mandado.
                                                                                               
Que seria do mundo se todos pensassem e agisse dessa maneira, o mundo seria comandado pelos ratos e seus descendentes. Ainda bem que os adultos têm o controle racional; não que eu aprove tais violências de como eles agem perante os insetos, e outros animais. Naquela época eu não tinha medo de cobra, quando os adultos encontravam uma cobra lá estava eu, olhando bem de perto. Por duas vezes a cobra caninana correu atrás de mim, mais eu continuava ali sem noção do perigo. Nós morávamos no casarão da fazenda que era bem perto do rio com o nome de Sepotuba; por sinal muito perigoso com histórico de vários sumiços e afogamento. Numa fazenda vizinha dois irmãozinhos foram levados pelas águas. E apenas um corpo foi encontrado.

     Mas certo dia meus tutores mataram uma cobra enorme; como sempre. E resolveram jogá-la ao rio, e me perguntaram se eu conseguiria ir puxando ela pela calda até o rio. Eu me prontifiquei na hora, me senti a grande menina corajosa. Quando eu cheguei à beira do rio, ela escorregou mais uma vez, quando eu abaixei para agarrar na calda, ela se serpenteou toda! Eu dei um grito tão alto, do qual nem sabia que conseguiria. Pois eu falava mancinho e baixo. Foi à pior sensação de medo de minha vida. Meus tutores vieram correndo, inacreditados e desesperados pelo que ouviram. Pois eu dei apenas um grito prolongado e me calei horrorizada, ao ver a cobra se mexendo sem parar, quando eles chegaram eu repetia que a cobra estava viva.O casal até começou á discutir pela irresponsabilidade cometida. E por medo do que os visinhos iriam dizer daquela situação. Mas acabaram constatando de que a cobra esta realmente morta, e ficaram comentando o porquê da cobra se movimentar depois de morta. Esse episódio me marcou para sempre, não posso ver nem uma minhoquinha de pesca se mover, que tenho que fechar os olhos; para não ter uma vertigem.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A Falta de Amor ao Próximo










Às vezes me dá vontade de me desculpar e sair de fininho, como se eu fosse à intrusa em tal comercio, ou mostrar a minha revolta e ser grosseira; e me igualar a eles.


Nos postos de saúde eu fico à espera da boa vontade deles enquanto paciente. Só tenho o número da ouvidoria. Que neste caso nada faz.


Enquanto os funcionários de comércio eles demonstram claramente, não estarem a fim de atenderem á ninguém. Dá para ver que estão ali obrigados, pelas circunstancias. Uns até parecem mortos vivos, ou alienados.


-Se eles tivessem aprendido técnicas comerciais; como se aprendia na década de 70 nas escolas.


-Teria aprendido pelo o menos o básico, de como se comportar diante de um freguês (Significado de Freguês: (http://www.dicio.com.br/fregues/) seja como funcionário ou empresário.















Plasil uma passagem para o além




   
O plasil é um medicamento, que em minha opinião, já deveria ter sido retirado das prateleiras das farmácias de todo o Brasil. o plasil é indicado para náuseas e vômitos
É fato que muita gente se beneficia com os efeitos positivo do plasil, principalmente com o plasil injetável. 

Mas também é fato de que o plasil tirou a vida de muita gente. Eu tinha uma vizinha que era muita minha amiga, quando na adolescência. Que perdeu seu filho caçula de seis anos de idade. Numa certa manha, sua filha mais velha de mais ou menos nove anos de idade acordou com um pouco de febre e sintomas de vômitos, mais tarde seu filho mais novo apresentou com sintomas bem parecidos. Ela e sua Irmã resolveram levá-los ao pronto socorro municipal da cidade. Na hora da medicação o médico optou pelo plasil injetável. 

O menino foi o primeiro a receber a medicação, enquanto sua Irmã ficava á espera da mesma medicação. Assim que a enfermeira terminou o procedimento, o menino entrou em estado de convulsão.  E em questão de minutos ele já estava morto. Para o espanto e tristeza de todos, e sem nem uma explicação dos médicos ou responsáveis. Eles desapareceram misteriosamente; entre aspas NE?   Nessas horas é muito difícil para os familiares, com a perda de uma pessoa querida. Ter tempo ou cabeça para averiguar estes tipos de burocracias.

Era de da pena o estado da irmãzinha do garoto. Na hora do velório ela estava pelos cantos casa com os olhos arregalados. E pensar era ela a enferma e ali estava o irmão morto. Lembrei-me de quando meu pai faleceu com tétano, eu com uns cinco anos e meus irmãos ficamos nesse estado de choque, sem ninguém á nos amparar.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Câncer de Mama

Câncer de Mama 


  

     
Deveria ter uma clinica para cirurgias plásticas e estéticas do SUS em cada cidade dos pais. Só assim os pacientes com deformidades deixadas pelo câncer e outras doenças, teriam um tratamento mais humanitário. Que incluísse tratamentos dentário e todos os outros tratamentos disponível nas clínicas  particulares.

       A mastectomia, nada mais é que a retirada de uma  mama ou as duas mamas. É um dos tipos de tratamento do câncer de mama. 

Que são: mastectomia radical, mastectomia total simples, mastectomia radical modificadamastectomia subcutânea

O mais comum é o Carcinoma Ductal ele pode ser in sito, quando não passa das primeiras camadas de célula destes doctus, ou invasor quando invade os tecidos em volta. Eu fui acometida pelo carcimona ductal. Tai a imaginação. O câncer de mama já matou muita gente e ainda vai matar infelizmente. Estou sendo uma sobrevivente do câncer de mama até agora graças á Deus.  eu acho que não me aprofundei  mais no assunto por estar vivendo a situação  da falta ma mama no momento.















 





 


 






 
 





Creche Escola


 
     
   Fonte da Imagemhttp://arealidadedodireito.blogspot.com/2011/07/prefeitura-pode-ser-multada-por-nao.html                                                                   

  

Seu bebe está crescendo. E cresce também o seu medo. E hora de ir á procura de como e onde deixá-lo, enquanto você vai trabalhar.  

Seria melhor deixá-lo com os avôs? A tia coruja, com a madrinha, quem sabe com a babá. Ou até mesmo com avizinha de confiança.

  Então ao invés disso sair á procura da melhor creche da cidade. Se for particular, muito melhor, é de costume nós pensarmos assim na maioria das vezes. Por estarmos pagando achamos que as professoras ou tias vão cuidar do nosso bebes como se fosse Delas.  

Neste caso só nos resta contarmos com a sorte E quando o nosso salário não é o bastante para optar por uma creche particular. Ai tem duas opções às creches do governo, a estadual ou a municipal e optar pela mais concorrida. Enfrentar fila dia e noite até mesmo semanas para conseguir a tão cobiçada vaga. Ai vem o alivio e ao mesmo tempo vem o medo dos dias por vir. 

Na hora das compras dos materiais didáticos para o seu filho usar no ano letivo, um motivo para distrair sua ansiedade. Mas acaba sofrendo mais, até parece voltar ao tempo, se vê á comparar o seu bebe com um jovem preste a ingressar no exercito do seu país.

Depois de ter ouvido da direção da creche as atividades diárias de seu bebe, que mal sabe falar, você pensa ser o fim.
Mas nos próximos meses você vai conhecer o que é sofrimento. Para você e filho principalmente você, que acaba subestimando. O poder que tem as crianças á se adaptarem ao novo, e acaba atrapalhando-o, deixando transparecer seus temores. 

Enfim seus sofrimentos que de pequeno não tem nada. Mesmo sabendo que escolheu a melhor creche. A maioria dos bebes costumam acordar de madrugada, e não deixam os pais dormirem direito. Ás vezes o sono se rebela e nos contradiz. Por isso nos primeiros meses eles choram tanto de partir o coração.  Acorda até os vizinhos mais distantes; pois eles têm um pulmão de dar inveja. Até nos faz parecer os maiores monstros do mundo.

 Se não fosse o seu emprego garantido, não suportaria sequer uma semana. A questão da mamadeira é mais uns conflitos, na maioria das creches não aceitam mamadeira eles passam a usar copinhos. Nisso você teme que seu filho passe fome sede frio, por serem muitas crianças para poucas tias no berçário. Se em casa com mais pessoas para cuidar do bebe é uma barra pesada. Imagina uma professora e uma assistente, para cuidar de quarenta criancinhas de mais ou menos dois anos de idade. Da para ver o porquê da sua insegurança.  








E a retirada da chupeta então! Para as crianças que ainda chupa chupeta é com certeza um pesadelo. A caminho da creche escola, se forem de carro menos mal, se forem de trem de ônibus ou de van torna-se muito cansativo para ambos. E para piorar na ida e volta é hora de pico. Imagina de novo ficar com uma criança de colo de pé  no ônibus. 


Fonte da Imagem: http://cozidodegente.blogspot.com/2011/04/bilhete-unico.html?zx=9a6c72c15b72310e



Ou se a escolha for as Vans, será uma preocupação á mais.  Ai pinta dúvida, confiar não confiar, eis a questão. Incluindo as normas de segurança, da cadeirinha do cinto de segurança.

 Na primeira semana algumas creches escolas, deixam um dos responsáveis ficarem por algumas horas para acalentar a criança. A direção diz que atrapalha na adaptação dos bebes a rotina dos berçários, e no desenvolvimento do trabalho da equipe escolar. 

Se observar bem da para perceber pais de primeira viagem chorando. Na porta das creches. Eu acho bem normal. Afinal é o seu bebe que está ficando com estranhos. Pela primeira vez tão pequenininha (a). 



E ainda por cima tem que lidar com as mordidas. Há crianças que chegam a casa com uma ou mais mordidas, outras chegam com advertência de terem mordido, não parece, mas é normal. 

 Aos longos dos meses o que mordia passa á morder. Até o final do ano eles ficam tão acostumados com tantas idas e vindas de van de casa para a creche que nos finais de semana em que ficam em casa, eles  sentem falta da rotina pesada. Também é o dia inteiro fora de casa.






Câncer de Tireóide


         Em fevereiro de 2002 fui diagnosticada com carcinoma folicular.  As opções de tratamento são: cirurgia, terapia com iodo radioativo, quimioterapia e radioterapia. No meu caso foi à cirurgia. O que eu muito temia. Quando recebi o diagnostico, me faltou o chão. Fui parar no pronto socorro, tomei medicamentos até me recompor. Foram dias difíceis de suportar, por eu ter poucas informações. 

E só tinha oito dias que eu tinha passado por uma cirurgia. Foi à maior surpresa de minha vida. E nesses momentos aparecem pessoas de religiões diversas todos com boas intenções, mas o momento é tão crítico. Que ás vezes é melhor ficarmos sozinhos por um tempo. Mais o pior para mim foi os médicos dizerem, que eu ia operar novamente que eu iria passar por quimioterapia. É o processo que eu mais tinha e tenho muito medo; e provavelmente eu ficaria sem falar ficaria cochichando. Que não foi o meu caso, graças á Deus.  Falei normalmente e não passei por quimioterapia. Que o senhor me proteja. A minha alta estima já estava lá embaixo conseguiu descer mais ainda. E ter que tomar Puran T4 para o resto da vida não está sendo fácil. 

Eu que já tinha um quadro crônico de depressão e passei a ter síndrome do pânico e fobia social e a obesidade passou a me acompanhar. Passei á ser solitária acho que para o resto da vida. Após a retirada da mama em 2007 completou o quadro. Sei que nunca mais serei a mesma mesmo com a reconstrução mama esquerda.


Abaixo deixo relação de alguns links que podem obter melhores explicações sobre câncer de Tireóide

Carcinoma folicular da tireóide                         Fonte(s): http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.drugs.com/cg/follicular-thyroid-carcinoma.html


Câncer de tiróide: Papilar e folicular

                 

Minha Casa Minha Vida


             


Os governos dos estados brasileiros deveriam pensar e repensar antes de autorizar as construções das casinhas do projeto minha casa minha vida.



É muito importante Verificar se está prejudicando mais pessoas do que ajudando.



O Brasil tem uma grande extensão territorial, por isso não precisariam estar desapropriando os pobres para construção de casa para outros pobres.


Igual ao ditado popular, desvestir um santo para vestir outro santo. Coitado de quem está morando á tempo num lugar a maioria nasceram nestas terras. E  criou seus filhos a trancos e barrancos. E muitas das vezes o local não é nem um pouco seguro para os atuais moradores.



Vejo reportagens de conjuntos habitacionais inteiros construídos em locais maquiados por aterros, que antes eram alagados ou até mesmo encima de antigos lixões ou cemitérios desativados. Eu gostaria que tivesse uma lei. Que no qual obrigasse os principais responsáveis pelos tais projetos manter uma residência fixa com seus familiares por pelo menos dez anos. Tenho certeza que tais despropósitos não aconteceriam.



Reduziria bastante as calamidades. Pois todos os anos várias pessoas da mesma família são mortas nas grandes enchentes. Em todo país. com a redução das enchentes   no brasil, as casinhas do projeto do governo, seriam destinadas  aos inscritos  que estão á espera por muitos anos. E teria seu destino final. E mais pessoas felizes e fora do aluguel.




quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Que Saudade de Minha Infância


http://andarilhomotorizado.blogspot.com/2011_10_01_archive.html
Daquela criança miúda, magrela e descabelada de pés no chão. Vestido de chita descosturado na cintura e rasgado na barra da saia. Abandonada cantarolante, mas sorridente. Um  episodio quase fatal me aconteceu me lembro como se fosse ontem.
Que tinha medo de assombração quando na maioria das vezes ficava sozinha. Os cantos das paredes da casa eram seus refugio.
Que nunca vira falar de papai Noel. 
Acreditava que seria igual a Jesus cristo. Se seguisse boazinha como acreditava que era desde que nasceu. Que dizia que nunca queria ser rica para ficar mais próxima de Deus. 
Pois ouvia falarem na igreja que Jesus Cristo era pobrezinho e bom. Eis a conclusão, que sendo pobre e boa seria santa. Há! Doce inocência.
Que quase não falava palavrão. Falava cão, em acreditar ser um xingamento proibido, e capeta dos infernos, quando tropeçava na pedra e caia ralando os joelhos.
Chorava quando o menino do vizinho dizia que era seu namorado e quando crescerem iriam se casar. Também chorava quando não agüentava de saudade do finado pai; que deus o tenha. E chorava com os maus tratos da tutora. Que mesmo assim á perdoava. Coisa de Deus. Mais tarde com outros tutores, a pobreza era passada. 
Morávamos sempre no meio do mato sem nenhum vizinho por perto.
Meu pai e minha mãe eram garimpeiros nas proximidades da cidade de pirenópolis Goiás,
Um dia fomos todos os sete filhos com meus pais para o rio, ficamos na beira do rio enquanto eles atravessaram para garimpar. Quando eu escorreguei e me afundei, por algumas vezes encostei o pé na areia do fundo do rio, quando eu aproveitava e gritava “mamãe” pressenti que seria minha ultima subida e que seria o meu fim.
Quando me vi salva por meu querido pai, tão magrinho coitado. Senti naquele momento o quão ele era forte, foi o único e ultimo contato físico que eu me lembro, com muito carinho; apesar das circunstâncias.
Lembro-me que eu chorava muito com dores insuportáveis.
Minha Irmã mais velha ficou tão revoltada e brava comigo.
 Por ter levado broncas e interrompido os seus planos de pesca. Que na volta ela foi descontando em mim, fui salva pelo meu irmão.
Que saudade daquela pracinha florida perto de casa, na cidade de Ituiutaba MG, daquelas canções românticas de dar tristeza em crianças.

   Recordo-me de quando quase me aconteceu o pior outra vez. Escapei do guarda pedófilo da praça, que tinha idade para ser meu bisavô. Eu e minha irmã de criação ao invés de voltarmos para casa seguimos em direção um som de parquinho que ouvimos de bem longe; que até imaginamos estarmos vendo a luzinha da roda gigante. Esse longe se tornou longe demais para voltarmos; e muito perigoso para qualquer idade. Eu era franzina com pouco mais de oito anos de idade, e minha irmã quatro anos mais nova e bem crescida. Tentei por varias vezes carregá-la no colo; pois ela chorava muito, mas sempre caiamos. Por nós passavam homens mal encarados molecotes nos zoando, casais a nos recriminar. Uns diziam que eu tinha que carregá-la, pois ela era mais nova e eu era a culpada de estarmos longe de casa. Outros diziam que eu era muito fraquinha, e que ela estava com manha, pois ela me agredia fisicamente e verbalmente. Famílias vindas das igrejas sem ao menos nos dar atenção. Percebi que estávamos chegando à beira do mato. Os poucos moradores se assustaram ao constatar que nós éramos de classe alta, devido as nossas vestes. Mas eu não sabia nosso endereço. Só que era próximo á praça grande e florida. Eu não sabia ler. Comecei á estudar bem mais tarde. Eu era esperta para muitas coisas para outras nem tanto, Outros tempos. Bendita as informações de hoje. Encontramos o caminho de casa com a ajuda do destino. Lembro-me o alvoroço em casa foi grande.
A exaustão de todos foi tão grande que escapei da surra no dia, ou na madrugada.
 É assim que desaparecem as crianças.  







terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O Pão Francês




Ouvi dizer que é a melhor comida do mundo. Concordo plenamente, o aroma é um assunto á parte, ele anima á me levantar mais cedo, nem o frio me dispersa. Até sozinho vai bem. Acompanhado então hum! Desperta até os sentidos dos bebes que si entretém com apenas uma lasquinha de pão.

 La pras duas e meia da tarde si nota a movimentação na maioria dos lares, á caminho da padaria, á comprar o pão pro lanche da tarde é indispensável que seja o Frances. Queira me perdoar os defensores dos pães integrais e outros mais. Para os nutricionistas o pão Frances passou a ser um grande vilão dos últimos tempos. Mas convenhamos, fica difícil deixá-lo de lado, Pena que o preço esteja tão salgado e acaba ficando mais distante da realidade de muitos.

Á noite quando faço sopa já me vejo á pensar no saboroso pãozinho Frances. Era tradição na minha infância; onde havia sopa tinha pão. É uma grande judiação saber que muitos não podem comer por motivo de saúde. Outros evitam comer o pão por medo de engordar; tudo com moderação podem comer sem medo de ser feliz. Faz algum tempo que fizeram modificação receita original do pão          

  A receita do pãozinho hoje mais consumido no Brasil surgiu no início do século XX, provavelmente perto da Primeira Guerra Mundial, por encomenda de brasileiros endinheirados que voltavam de viagem a países da Europa.
Até o fim do século XIX, o pão mais comum no Brasil era completamente diferente, com miolo e casca escuros. Na época, era bastante popular em Paris um pão curto com miolo branco e casca dourada - espécie de precursor da baguete, atual predileção dos franceses. Os viajantes de famílias ricas que voltavam de lá descreviam o produto os seus cozinheiros, que tentavam então reproduzir a receita pela aparência.

                  
O resultado foi á invenção do pão francês brasileiro. Em algumas regiões do país ele se difere de sua fonte de inspiração européia, por poder levar um pouco de açúcar e gordura em sua composição. Com o tempo, o novo pão foi ganhando apelidos locais diferentes, como cacetinho (Rio Grande do Sul),     média, filão, pão Jacó (Sergipe) ou pão de sal, em diferentes cidades do Brasil.
Conforme a portaria 146 do IN METRO de 20 de junho de 2006, o pão francês só pode ser vendido por peso (no território brasileiro).



   


 A HISTÓRIA DO PÃO FRANCES